Insuficiência cardíaca intrauterina

A insuficiência cardíaca intrauterina é uma condição rara em que o coração do feto não consegue bombear sangue suficiente para o corpo. Embora não haja uma maneira garantida de evitarmos esse problema, trouxe algumas medidas que podem ajudar a reduzir o risco dela ocorrer:

🤰 Fazer exames pré-natais regulares: auxilia a detectar problemas cardíacos no feto precocemente, permitindo que o tratamento comece o mais cedo possível;

🚭 Evitar o consumo de álcool e drogas: isso pode aumentar o risco de problemas cardíacos no feto, incluindo a insuficiência cardíaca intrauterina;

🩺 Controlar doenças crônicas: condições como diabetes e hipertensão, devem ser acompanhadas e controladas para reduzir o risco de problemas cardíacos no feto;

🦠 Evitar infecções durante a gravidez: doenças como rubéola e toxoplasmose também aumentam o risco de problemas cardíacos no feto;

🥗 Seguir uma dieta saudável e equilibrada: ajuda a garantir que o feto receba os nutrientes necessários para um desenvolvimento saudável;

🧘‍♀️ Evitar o estresse;

👩‍⚕️ Em casos de histórico familiar de problemas cardíacos ou outras condições de risco, é importante consultar um médico especialista em cardiologia fetal para avaliarmos os riscos e monitorarmos o desenvolvimento do feto.

🩺 Dra. Gabriela Aires Ribas
Pediatra e Cardiologista Pediátrica
RQE 33941/ 33942

Mudanças climáticas e agravo nas alergias

As mudanças climáticas são uma grande preocupação de saúde pública no século XXI, pois são consideradas um dos principais fatores de risco à saúde evitáveis e que afetam a todos.

❗Infelizmente, indivíduos de menor nível socioeconômico, doentes, idosos, mulheres, gestantes e as crianças são os mais afetados.

⚠ Os sérios danos causados pelas mudanças climáticas resultam de condições cada vez mais extremas: ondas de calor, tempestades, inundações e secas. Os danos indiretos também preocupam: poluição do ar, doenças transmitidas por vetores, escassez de água e alimentos contaminados,

👦 As crianças têm frequência respiratória maior à de adultos, assim inalam mais toxinas transportadas pelo ar em proporção ao seu peso. Seus órgãos também ainda estão em desenvolvimento, assim os danos provocados pelos poluentes ambientais têm maiores impactos, aumentando a probabilidade do desenvolvimento de infecções respiratórias em lactentes e maior risco de pneumonia em crianças menores de 5 anos.

👩‍⚕️ A proteção da saúde infantil exige que todos nós entendamos até que ponto as crianças são afetadas para que façamos orientações adequadas e individualizadas para nossos pacientes a cada consulta. 🤝Além disso, é preciso uma ação conjunta e global para tentarmos diminuir os impactos das mudanças climáticas na saúde de todos nós.

🩺 Dra. Gabriela Aires Ribas
Pediatra e Cardiologista Pediátrica
RQE 33941/ 33942

Uso de medicamentos na creche e escola

Essa semana várias escolas deram início ao ano letivo de 2024. Uma situação comum é o encaminhamento, por parte das famílias, de pedidos para a administração de medicamentos nas escolas, muitas vezes, sem nenhum critério ou limite, sem levar em conta a sobrecarga e a responsabilidade que isso representa, principalmente, para os professores.

👉 O recomendado é que as famílias façam a administração dos medicamentos em casa, sempre que possível. O seu uso na escola deve ser restrito às condições em que é imprescindível, ainda sim com cuidados, a fim de evitar o uso inadequado, que pode ter consequências sérias para a saúde da criança.

👉 Há escolas inclusive que não administram medicamentos, enquanto outras permitem que familiares entrem no estabelecimento para sua administração.

👉 Quando o tratamento com o uso dos medicamentos for absolutamente necessário, veja algumas recomendações:

📌 Encaminhar sempre a receita médica atualizada e devidamente carimbada, de preferência, nas formas impressa e eletrônica;
📌 Deixar o menor número de doses possível para administrar na instituição;
📌 Enviar os medicamentos nas embalagens originais e identificados com o nome da criança;
📌 Manter contato com a equipe escolar para os esclarecimentos que forem necessários.

🩺 Dra. Gabriela Aires Ribas
Pediatra e Cardiologista Pediátrica
RQE 33941/ 33942