Aspartame

📅 Em junho de 2023 duas das mais importantes entidades relacionadas à saúde humana se reuniram para deliberar sobre o edulcorante Aspartame.: a IARC (International Agency for Research on Cancer) e a JECFA (Joint FAO\WHO Expert Committee on Food Additives).

👉 Sabemos que o aspartame é cerca de 200 vezes mais doce que o açúcar e é usado em mais de 6000 produtos mundialmente, incluindo refrigerantes e outras bebidas “diet”, gomas de mascar, pasta de dente e vitaminas mastigáveis.

🔎 O grupo de trabalho da IARC elevou a classificação do aspartame para o Grupo 2B – classificando-o assim como “possivelmente carcinogênico para humanos”.

🎗 O aspartame entrou no grupo porque a IARC encontrou evidências limitadas de que ele causa câncer em humanos – mais especificamente o carcinoma hepatocelular, que é um tipo de câncer de fígado. A agência também relatou que há evidências limitadas sobre esse elo em estudos com animais e em relação a possíveis mecanismos de ação.

👉 O aspartame como possível carcinogênico, evidencia uma preocupação tanto para escolha de alternativas mais seguras, quanto para uma opção pela redução ou mesmo eliminação do seu consumo pela população geral e, principalmente, as milhões de pessoas que sofrem com o diabetes mellitus (Tipo 1 ou 2).

✅ Porém, a inserção do aspartame pelo IARC no grupo 2B não significa que ele esteja proibido. O relatório do JECFA ainda mantém a indicação de 40 mg por quilo de peso como um limite diário seguro.

🩺 Dra. Gabriela Aires Ribas
Pediatra e Cardiologista Pediátrica
RQE 33941/ 33942