Bullying

💔 Recentemente, a notícia sobre o adolescente Carlos Teixeira, que tinha 13 anos, foi agredido por colegas e acabou morrendo poucos dias depois, reacendeu o debate sobre como o Bullying, infelizmente, ainda é uma realidade nas escolas.

👉 O termo Bullying compreende todas as atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro, causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder, tornando possível a intimidação da vítima. Ele pode se manifestar de forma:

👥 Direta, os alvos são atacados diretamente por meio de agressões físicas ou verbais;
😔 Indireta, a agressão ocorre por meio de indiferença, isolamento, exclusão social ou difamação por boatos/fofocas.
💻 Cyberbullying, quando fotos, mensagens ou e-mails são disparados para propagar informações difamatórias;

🔎 As escolas, pais e a sociedade devem estar capacitadas a intervir adequadamente em cada caso, não sendo mais aceitável que estejam alheias as agressões ou que tenham apenas atitudes punitivas e pontuais.

👩‍⚕️ Tanto os alvos, quanto os autores têm um risco maior de desenvolver problemas de saúde mental e problemas sociais ao longo da vida. Por isso, os pais e os pediatras devem estar atentos aos sinais de mudanças de comportamento para intervir precocemente.

👨‍👦 É fundamental o diálogo e os bons conselhos. Caso a criança relate alguma agressão, a família não deve atribuir a culpa ao filho, nem minimizar o problema, dizendo que tudo não passa de brincadeira… Pelo contrário, deve intervir imediatamente junto à escola evitando que as agressões se agravem e a sensação de impunidade tome conta das crianças.

🩺 Dra. Gabriela Aires Ribas
Pediatra e Cardiologista Pediátrica
RQE 33941/ 33942