Acidentes evitáveis na infância

👦 Para finalizar nossa série sobre acidentes que são evitáveis na infância, vamos falar da faixa etária entre 5 e 11 anos.

👉 Nessa etapa de desenvolvimento muitas mudanças vão ocorrer com a criança, tanto pelo crescimento físico, como intelectual e psíquico. Sua capacidade física e de desafiar o mundo adulto para se igualar a ele, exigem dos pais uma atenção muito especial. 👀

O incentivo à independência progressiva e à responsabilização pelos seus atos são pilares para que a criança deve ter para desenvolver seu potencial, mas, ao mesmo tempo, aprender seus limites e iniciar um bom cuidado com si mesma.

👥 Pelo espelhamento, ela terá maior chance de reproduzir comportamentos dos pais e responsáveis, que entende como certos. Assim, o bom exemplo é fundamental! Será muito difícil uma criança aceitar andar no carro com o cinto de segurança se os pais não o usam, ou, reclamam desse uso, por exemplo.

✅ Portanto, devemos lembrar sempre do modelo de certo e errado que queremos dar às nossas crianças e, como medidas de proteção, além das já apontadas, os cuidados que devemos ter com essa faixa etária.

🩺 Dra. Gabriela Aires Ribas
Pediatra e Cardiologista Pediátrica
RQE 33941/ 33942

Esporte na Infância e Adolescência

🏀 A prática de atividade física, seja ela qual for, é muito benéfica, ainda mais quando falamos de esportes coletivos e de grande gasto energético como o basquete.

Depois do futebol, ele costuma ser a principal escolha das crianças, sendo dinâmico, divertido e com inúmeros ganhos nas seguintes áreas:

🏃 Físicas:
🔸Correr, pular e se movimentar constantemente, fortalece os músculos e melhora a resistência e a velocidade;
🔸Gasto calórico, a bola não para e as crianças a seguem no mesmo ritmo;
🔸Estimulo do sistema cardiovascular;
🔸Desenvolvimento ósseo e muscular;

🧠 Cognitivas
🔸Desenvolve o equilíbrio e a coordenação motora;
🔸Exercita a agilidade e os reflexos;
🔸Melhora a capacidade de concentração e atenção com o entorno,
🔸Rapidez na tomada de decisões e sua execução;

👥 Sociais
🔸Trabalha em equipe, incentiva a sociabilidade, a convivência e o respeito entre os colegas;
🔸Melhora a autonomia e o senso de cooperação;
🔸Trabalha a competividade de outra perspectiva (coletiva);

Essas são algumas das vantagens, o mais importante é que é um esporte divertido, dinâmico, que costuma agradar a todos.

Sua prática, está indicada a partir dos 5 anos. Basicamente, o que vai variar em função da idade será a altura do aro da cesta, que pode chegar nas modalidades profissionais, a 3 metros de altura!

https://www.scielo.br/j/abc/a/ZyzdWXbWwLmYTWhJ7fGzGMF/?lang=pt#

🩺 Dra. Gabriela Aires Ribas
Pediatra e Cardiologista Pediátrica
RQE 33941/ 33942

https://www.scielo.br/j/abc/a/ZyzdWXbWwLmYTWhJ7fGzGMF/?lang=pt#

Transposição de Grandes Vasos da Base

Em condições típicas a saída da aorta é pelo ventrículo esquerdo e a artéria pulmonar saí pelo ventrículo direito.

Quando ocorre essa cardiopatia congênita cianótica, chamada de Transposição das Grandes Artérias (TGA), essas artérias principais do coração trocaram de lado! 😱

E o que isso significa? Que o sangue que chega ao átrio direito, chega com pouca oxigenação, e é bombeado para a aorta, voltando para o corpo, sem passar pelo pulmão.

Por sua vez, o sangue rico em oxigênio que sai do pulmão, chega ao ventrículo esquerdo, que bombeia sangue novamente para o pulmão.

💔 Dessa forma, existem duas circulações em paralelo, uma de cada lado do coração, e o sangue não se renova.

Portanto, na TGA é indispensável a existência de uma comunicação e um canal, para que ocorra a mistura do sangue entre os dois lados do coração.

Isso pode acontecer por uma comunicação interatrial, por uma comunicação interventricular ou pelo canal arterial do recém nascido.

Além disso, por ser uma doença grave, o recém-nascido precisa ser transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para receber medicações importantes como a prostaglandina.

Essa condição também obriga o pequeno a passar por cirurgia cardíaca, e em alguns casos pode ser necessário realizar um cateterismo cardíaco.

🩺 Dra. Gabriela Aires Ribas
Pediatra e Cardiologista Pediátrica⠀
RQE 33941/ 33942

Consciência Negra

🖤 No Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, quero compartilhar um material essencial para quem deseja construir um futuro mais justo e igualitário: o e-book “Tire o Racismo do Vocabulário”, de Francis Solange Vieira Tourinho.

🗣❌ Esse glossário traz palavras racistas que muitas vezes usamos sem perceber e apresenta substituições mais adequadas. É uma ferramenta poderosa para pais, educadores e todos que se preocupam em ensinar nossas crianças a quebrar essa cultura e a crescer com valores antirracistas.

👶 Ensinar começa em casa. Mostrar às crianças o impacto das palavras é o primeiro passo para que elas se tornem agentes de transformação.

💬 “Numa sociedade racista não basta não ser racista. É necessário ser antirracista.” – Angela Davis

📱Acesse o material gratuito pelo link

https://pedagogia.paginas.ufsc.br/files/2022/11/glossa%CC%81rio-palavras-racistas-Livreto.pdf

Ecocardiograma Fetal

💝 A insuficiência cardíaca intrauterina é uma condição rara em que o coração do feto não consegue bombear sangue suficiente para o corpo. Embora não haja uma maneira garantida de evitarmos esse problema, trouxe algumas medidas que podem ajudar a reduzir o risco dela ocorrer:

🤰 Fazer exames pré-natais regulares: auxilia a detectar problemas cardíacos no feto precocemente, permitindo que o tratamento comece o mais cedo possível;

🚭 Evitar o consumo de álcool e drogas: isso pode aumentar o risco de problemas cardíacos no feto, incluindo a insuficiência cardíaca intrauterina;

🩺 Controlar doenças crônicas: condições como diabetes e hipertensão, devem ser acompanhadas e controladas para reduzir o risco de problemas cardíacos no feto;

🦠 Evitar infecções durante a gravidez: doenças como rubéola e toxoplasmose também aumentam o risco de problemas cardíacos no feto;

🥗 Seguir uma dieta saudável e equilibrada: ajuda a garantir que o feto receba os nutrientes necessários para um desenvolvimento saudável;

🧘‍♀️ Evitar o estresse;

👩‍⚕️ Em casos de histórico familiar de problemas cardíacos ou outras condições de risco, é importante consultar um médico especialista em cardiologia fetal para avaliarmos os riscos e monitorarmos o desenvolvimento do feto.

🩺 Dra. Gabriela Aires Ribas
Pediatra e Cardiologista Pediátrica
RQE 33941/ 33942

Dica de Filme

💙 No mês dedicado a falarmos sobre o autismo, a #dicadefilme de hoje está disponível na Netflix e conta a história real de Roberto Bubas, um biólogo que trabalhava em uma praia da Patagônia, no sul da Argentina, se dedicando ao estudo de orcas.

🧩 Sua vida muda quando ele encontra Tristán que possui autismo. O pequeno e sua mãe saíram da Espanha e decidiram encarar essa aventura, após ela ver a forte conexão que ele demonstrou com as orcas ao assistir um documentário da National Geographic feito pelo biólogo Beto.

💻 Sensível e com uma fotografia incrível, “O Farol das Orcas” é uma ótima opção para assistir com os pequenos no fim de semana! 😉

Comunicação Interatrial

💝 A Comunicação Interatrial é um tipo de cardiopatia congênita que ocorre devido as anormalidades na estrutura do coração, que são desenvolvidas durante a fase embrionária.

Embora os átrios e os ventrículos batam juntos, o lado direito e esquerdo não deveria se comunicar, sendo assim o átrio direito só se comunica com o ventrículo direito e o átrio esquerdo, só com o ventrículo esquerdo.

Na Comunicação Interatrial, os dois átrios se comunicam. Com frequência, a pessoa com Comunicação Interatrial pode viver anos sem sentir qualquer sintoma.

Na infância ou adolescência, podemos perceber que os pequenos não têm bom desempenho em atividades esportivas intensas, mas nada que chame muita atenção. Dependendo do tamanho da CIA pode haver sintomas como cansaço nos pequenos e médios esforços.

🔎 O diagnóstico da comunicação Interatrial é feito através do ecocardiograma que demonstra o defeito intracardíaco.

▶️ A conduta pode ser clínica ou cirúrgica, vai depender de cada caso, e a criança necessita de acompanhamento médico durante todo o seu desenvolvimento.

🩺 Dra. Gabriela Aires Ribas⠀⠀⠀
Pediatra e Cardiologista Pediátrica⠀⠀
RQE 33941/ 33942⠀

Vitamina D na criança

✅ Embora definida como vitamina, essa substância
é um pró-hormônio que desempenha papel fundamental no equilíbrio do cálcio e do metabolismo ósseo do corpo.

A deficiência de vitamina D é um dos distúrbios nutricionais mais frequentes em todo o mundo. No Brasil, a hipovitaminose D é um problema comum, que também acomete crianças e adolescentes.

🌞 Essa substância pode ser obtida de duas formas: pela síntese cutânea (exposição solar) que é responsável por até 90% dessa síntese metabólica e pelas fontes alimentares.

Mas exposição solar? E os riscos? Então, sabemos dos malefícios da exposição solar direta, e não existe um nível seguro que possa ser recomendado, o que sugerimos é que os lactentes menores de 6 meses não sejam expostos ao sol e nas demais idades essa exposição seja controlada.

Na grande maioria dos casos, principalmente em crianças até 2 anos, o Pediatra vai recomendar a reposição, conforme vemos na tabela em slide.

Então a criança deve ficar trancada dentro de casa? Claro que não! O importante mesmo é deixar que os pequenos tenham um estilo de vida e uma rotina com brincadeiras ao ar livre, em contato com a grama e com a natureza, fazendo isso de forma controlada e nos horários recomendados os benefícios irão além da Vitamina D, a criança também vai colher bem estar e qualidade de vida!

🩺 Dra. Gabriela Aires Ribas
Pediatra e Cardiologista Pediátrica
RQE 33941/ 33942

❌ A deficiência de vitamina D é um dos distúrbios nutricionais mais frequentes em todo o mundo. No Brasil, embora a maioria da população resida em regiões de adequada exposição solar, a hipovitaminose D é um problema comum.

✅ Embora definida como vitamina, essa substância é conceitualmente um pró-hormônio que desempenha papel fundamental no processo de absorção do cálcio e metabolismo ósseo. 🦴

⚠ Os grupos de maior risco de terem deficiência de vitamina D são nascimento prematuro, dieta vegetariana, uso de alguns tipos de medicamentos, síndromes de má absorção intestinal e obesidade.

⛅ Outros fatores que reduzem a síntese da vitamina D na pele são: altitude, usar roupas que cubram quase todo o corpo, passar a maior parte do tempo em ambientes fechados, poluição atmosférica e tempo predominantemente nublado.

🌞 Quase a totalidade da vitamina D, 90%, é proveniente da síntese cutânea após exposição solar e menos de 10% é obtida por fontes alimentares.

🚫 Porém, devemos levar em consideração que a exposição solar deve ser equilibrada com os riscos de fotoenvelhecimento e câncer de pele, não existindo um nível seguro de exposição que possa ser recomendado. Dessa forma, a Sociedade Brasileira de Pediatria e a Sociedade Brasileira de Dermatologia não indicam a exposição solar sem proteção para esse fim. Caso haja a indicação de reposição da vitamina D, essa deve ser feita pela dieta ou suplementação vitamínica com indicação médica.

🩺 Dra. Gabriela Aires Ribas
Pediatra e Cardiologista Pediátrica
RQE 33941/ 33942

Cuidados com a pele do Recém Nascido

🛡 A pele é o maior órgão do corpo humano e atua como barreira, evitando a desidratação, a absorção de substâncias nocivas e a invasão de microrganismos. No recém-nascido, ela exerce uma função protetora importante e vai amadurecer gradualmente ao longo da infância.

👶 Até os 24 meses, a pele é aproximadamente 30% mais fina do que no adulto! Por isso, a pele infantil é mais susceptível à penetração de irritantes, alérgenos e infecções.

➡ Por isso, para manter seu pequeno protegido, arraste para o lado e confira as dicas do post de hoje.

🩺 Dra. Gabriela Aires Ribas
Pediatra e Cardiologista Pediátrica
RQE 33941/ 33942